Folha de Sao Paulo, 24/06/2010-07h46



Em sete anos e meio, o governo federal gastou cinco vezes mais com a reconstrução e assistência para as vítimas de desastres do que com a prevenção deles. A informação é da reportagem de Fernanda Odilla e Larissa Guimarães publicada na edição desta quinta-feira da Folha.

Para Lula, tragédia no Nordeste não tem explicação
Nº de desastres no 1º semestre é o maior desde 2003


De acordo com o texto, entre 2003 e junho deste ano, foram liberados R$ 5,8 bilhões para ações pós-tragédias e R$ 1,1 bilhão para prevenir enchentes como as que, na semana passada, destruíram dezenas de cidades de Alagoas e de Pernambuco, provocando 45 mortes.

Na execução do orçamento deste ano, o ministério desembolsou R$ 70,6 milhões, o equivalente a 14% do total de recursos disponíveis para aquisição de equipamentos, estabilização de encostas, contenção de erosões e realocação de famílias em áreas de risco. Do total liberado, mais da metade foi para a Bahia, Estado do ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima, que deixou a pasta para disputar o governo do Estado.


Danilo Verpa/Folhapress
Criança de 1 ano dorme em rua de Barreiros (PE), após forte chuva. 
45 morreram na região
 Criança de 1 ano dorme em rua de Barreiros (PE), após forte chuva. 45 morreram na região



Renato Gomes (337)
 Essa é bem lógica, é mais fácil embolsar uma grana durante a tragédia, pois obras são isentas de licitação, do que com obras normais que exigem toda uma borocracia para evitar favorecimentos, etc...
Qualquer gestor público sabe disso, por isso, quando acontece uma tragédia, os caras fazem aquela carinha de choro, de tristeza, de preocupação mas, por dentro, é só alegria. Vão embolsar uma grana violenta, até cobertores e colchões são desviados!!!