sexta-feira, 4 de maio de 2012

Limites do Crescimento Revisitado

Apresentação da SPRINGER:
O livro "Os Limites do Crescimento" (Meadows, 1972) gerou polêmica sem precedentes com as suas previsões sobre o eventual colapso das economias do mundo. Primeiro saudado como um grande avanço na ciência, "Os Limites do Crescimento" foi posteriormente rejeitado e demonizado. No entanto, com muitas economias nacionais agora em risco e o pico do petróleo mundial aparentemente tornando-se uma realidade, os métodos, cenários e previsões de "Os Limites do Crescimento" estão em grande necessidade de reavaliação. Em "Os Limites do Crescimento Revisitado", Ugo Bardi examina tanto a ciência quanto as polêmicas em torno daquele trabalho, e em particular, as reações de economistas que marginalizaram seus métodos e conclusões por mais de 30 anos. "Os Limites do Crescimento" foi um marco na tentativa de modelar o futuro da nossa sociedade, e é vital hoje para cientistas e políticos tomadores de decisões na compreesão da base científica, relevância atual e os mecanismos sociais e políticos que levaram à sua rejeição. Bardi também aborda a questão muito importante de se os métodos e abordagens de "Os Limites do Crescimento" podem contribuir para uma compreensão do que aconteceu com a economia global na Grande Recessão e para onde vamos a partir daí.

     - Mostra como "Os Limites do Crescimento" tornou-se um assunto mais relevante hoje do que quando o livro foi publicado pela primeira vez
     - Demonstra como a construção de cenários usando modelos de dinâmica de sistemas ou outros métodos é uma ferramenta essencial para a compreensão de
possíveis cenarios futuros
     - Examina os fatores que podem levar à rejeição da boa ciência quando as conclusões são desagradáveis
     - Separa a realidade de que o futuro nunca pode ser previsto com certeza da necessidade de se preparar para ele


E um trecho de um comentario ilustrativo de um leitor do livro na Amazon.com:


"...Os top-economistas têm enceguecido a sí próprios por uma ideologia estreita, centrada em torno de mercados privados e de produção que utilizam modelos simplistas e conceitos ultrapassados​​, ignorando o papel fundamental dos recursos naturais e do meio ambiente, para não mencionar o que as ciências sociais, filosofia e religião têm a ensinar sobre qual deve ser o objetivo final da economia: "bem-estar sustentável". Físicos como Professor Bardi estão muito melhor equipados para entender a economia a partir de uma perspectiva global do que os próprios economistas, que são mal formados em ciências e matemática avançada."