quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A ELEGÂNCIA

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Existe uma coisa difícil de ser ensinada e, talvez por isso, esteja cada vez mais rara entre as pessoas:  a Elegância do Comportamento.

É algo que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. Antes de criticar uma tarefa de alguém, você tem a certeza de que a faria melhor?

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas ou empregados. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante ser carinhoso e solidario.

É elegante o silêncio diante de uma rejeição.  Sobrenome, jóias, cargos de liderança e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.  É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém é muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar… É muito elegante.

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…

Oferecer ajuda.. É muito elegante.

Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.

Oferecer flores é sempre elegante.

Educação enferruja por falta de uso! E detalhe: não é frescura.”

Adaptado de Toulouse-Lautrec (1864-1901)
encaminhado por Grasiela Rodrigues