Existe uma coisa difícil de ser ensinada e, talvez por isso, esteja cada vez mais rara entre as pessoas: a Elegância do Comportamento.
É algo que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. Antes de criticar uma tarefa de alguém, você tem a certeza de que a faria melhor?
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas ou empregados. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante ser carinhoso e solidario.
É elegante o silêncio diante de uma rejeição. Sobrenome, jóias, cargos de liderança e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar… É muito elegante.
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…
Oferecer ajuda.. É muito elegante.
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.
Oferecer flores é sempre elegante.
Educação enferruja por falta de uso! E detalhe: não é frescura.”
Adaptado de Toulouse-Lautrec (1864-1901)
postado por: http://www.fabiosaba.com.br/2010/08/08/elegancia/
encaminhado por Grasiela Rodrigues